Cemitério da Consolação

 



O Cemitério da Consolação é a mais antiga necrópole em funcionamento na cidade de São Paulo e uma das principais referências brasileiras no campo da arte tumular . Localiza-se no distrito da Consolação, na região central da capital paulista. 



Primeiro cemitério público da cidade, foi inaugurado em 15 de agosto de 1858 com o nome de Cemitério Municipal, com o objetivo de garantir a salubridade e evitar epidemias, substituindo o hábito então recorrente de sepultar os mortos nos interiores das igrejas . 



Atualmente, é um dos 22 cemitérios públicos administrados pelo Serviço Funerário do Município de São Paulo.

Com a prosperidade advinda da aristocracia da cafeicultura e o surgimento de uma expressiva burguesia em São Paulo, o Cemitério da Consolação passou a abrigar obras de arte produzidas por escultores de renome, para ornamentar os jazigos de personalidades importantes na história do Brasil, como Campos Sales, Washington Luís, marquesa de Santos, Monteiro Lobato e Plínio Correia de Oliveira. 



Entre os artistas que produziram obras para o cemitério encontram-se Rodolfo Bernardelli, Victor Brecheret, Bruno Giorgi e Celso Antônio de Menezes. São inúmeras as manifestações de aparições que incluem mortos famosos como a própria Domitila (Marquesa de Santos), Monteiro Lobato, Tarsila do Amaral, entre outros como Antoninho da Rocha Marmo, que morreu na década de 1930 e é conhecido como o Santo do Povo, cujo túmulo está localizado na quadra 80, terreno 6.

 

Existe um relato curioso: quando foi enterrada a filha do comendador Ermelino Matarazzo, o coveiro morreu.

 

Até hoje, dizem que o fantasma do coveiro aparece sentado sobre o túmulo da menina ou vagando pelo cemitério para saber como anda a conservação.










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